Decidi criar esse blog para registrar e compartilhar com vocês a experiência única de ser pai do Gabriel, um garotinho que veio ao mundo em 25/02/2008, mas que está presente em minha vida e na de minha esposa desde o dia dos namorados de 2007, quando o fizemos com muito amor e carinho. Bebê, papai e mamãe te amam muito!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

As férias do baixinho

Desde a semana passada o nosso baixinho está de férias da escola. São férias merecidas, afinal o baixinho dedicou-se muito à difícil rotina. No início a adaptação não foi fácil, afinal ele estava indo para um lugar diferente, vendo pessoas estranhas e tudo longe dos pais. Para nós também não foi fácil, mas sabíamos que seria para o seu bem (e também por necessidade...). Mas, ele superou e agora adora ir para a escola e sempre fala dos coleguinhas de turma. Sem falar na evolução que ele teve: vocabulário, socialização, aprendizado, etc...
Na semana passada, ele ficou dois dias com a vovó Maria, que veio até em casa ficar com o baixinho para irmos trabalhar. Ambos adoraram. A vovó, porque não tem a oportunidade de ficar sempre com ele por um dia todo e o baixinho porque ter a vovó por perto é bom demais. Quem nunca se aproveitou da liberdade dada pelos avós.
A vovó cuidou super bem do netinho. Ele comeu bem, brincou e se divertiu com ela. Teve pique-esconde; ir até o quarto escuro para ver o ET que sai da lanterna do Ben 10 e, claro, assistir aos desenhos preferidos e brincar com os carrinhos.
Ele também fez xixi no piniquinho direitinho. Só deixou escapar uma vez, molhando o shorts e a cuequinha. Mas isso faz parte... Ah, ele também fez xixi na vovó uma vez. Que coisa, Gabriel!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Toys

Outro dia estávamos assistindo ao Toy Story e fiquei imaginando como seria se os brinquedos do Gabriel tivessem vida como acontece no filme. Ao sairmos de casa ou dormirmos todos os brinquedos ganhariam vida e começariam a se movimentar e a conversar entre eles. Talvez o líder seria o boneco do Ben10, mas o Woody e o Buzz Lightyear também estariam ali, atormentando e buscando o seu espaço. Embora com o Gabriel o Woody teria poucas chances, porque ele curte mais o Buzz Lightyear - "Ao infinito e além!" Haveria uma disputa entre o Ben10, o Buzz Lightyear e o Max Steel pela liderança da turma, mas eles não iriam brigar por nenhuma namoradinha, porque o Gabriel não tem uma boneca (ainda bem!).

A vida deles seria muito legal. Iriam poder andar nos carrões e motos do Gabriel. Os Hotwheels são fera! Poderiam usar os relógios do Ben10 para se transformarem nos alienígenas e terem seus poderes. Também iriam poder zoar o Sr. Batata arrancando-lhe as orelhas, o nariz e a boca... Velho chato e ranzinza! E agora no Natal e depois no aniversário, iriam ficar super preocupados e curiosos para saber que brinquedos novos o Gabriel ganharia e quais seriam substituídos. Sem falar no dia da mamãe "fazer a limpa" e juntar alguns brinquedos para levar no brechó e também para doar... Quem perderia o seu lugar na casa? Mas para alguns deles a vida não seria nada fácil. Afinal o baixinho judia muito dos brinquedos. Pisa em cima, chuta, arremessa, bate na parede e no chão. Muitos não aguentam a rotina pesada e se danificam. Assim, tem-se carrinhos faltando roda; boneco do Ben 10 e alienígenas faltando pernas e braços; além de alguns que são desmontados constantemente, apesar do papai montá-los e guardá-los toda noite. Sei que não é nada fácil, por isso para alguns talvez o dia de ir para o brechó seja aguardado ansiosamente.

O Primeiro Xixi

Hoje foi um dia especial: pela primeira vez o nosso baixinho pediu para fazer xixi no piniquinho.

Foi logo que chegamos da escolinha. Perguntei: "quer fazer xixi, filho?" Ele disse que sim e foi comigo até o banheiro para pegar o piniquinho da Turma da Mônica. Abaixou a calça e a cuequinha e fez o serviço. Que bonitinho...

Mereceu uma foto para registrar!

domingo, 17 de outubro de 2010

O Grilinho Falante

O Gabriel é nosso grilinho falante. Magrinho como um grilinho e não para de falar um minuto. Ah, para sim! Para cantar as musiquinhas que aprende na escola. Quando chego em casa é uma festa. Ele vem me receber na porta, me abraça e logo começa a falar o que está fazendo. Vai mostrando todos os brinquedos, conta o que está assistindo, inclusive detalhando a cena. Se alguém chorou na escola, ele fala. Se riu, também fala. Outro dia ele me surpreendeu. Eu estava tirando a roupa dele para dar banho, quando de repente ele disse: "papai, contá? Contá, papai". E começou: "1..., 1..." Aí eu disse "2". E ele "3". Fomos assim até o 10. Incrível! Ele já conta até dez!!! Fiquei bobo... Outra coisa que ele adora falar é "nossa, véio!". É só ver uma cena de ação na tv ou uma moto passando correndo ao seu lado que ele solta essa frase. Às vezes também fala "ô loco, meu!" ou até mesmo "caamba!". Ele é uma verdadeira figurinha carimbada, que nos surpreende e nos ensina lições a cada instante. Como é bom poder viver e crescer com ele, curtir cada momento e participar do seu desenvolvimento. Ah, Gabriel cara de papel!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dançando com o Ben 10

Ontem o Gabriel voltou da escola morrendo de saudade do boneco do Ben 10 que ele ganhou dos avós no último final de semana. Assim que abri a porta de casa, ele viu o boneco na sala e saiu correndo na maior alegria para pegá-lo. Foi logo apertando o botão e quando a musiquinha começou a tocar ele ficou rindo e em seguida começou a dançar junto. Claro que o papai fez um filminho para registrar tudo isso...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O boneco do Ben 10

Ontem o vovô Valdir e a vovó Rosa vieram almoçar conosco. Foi um dia muito legal e o bebê aproveitou para matar a saudade deles. Eles trouxeram um boneco do Ben 10 de presente para o Gabriel. É um boneco de pano que canta uma musiquinha e dança. A princípio o Gabriel abriu, apertou o botão e ficou observando, estranhando muito. Mas assim que a musiquinha parava, ele apertava o botão na mãozinha do boneco para começar tudo de novo. Aos pouquinhos ele foi se familiarizando até que pegou o boneco no colo e saiu com ele pela sala, esticando e puxando. "Olha a camiseta dele, olha... É igual a do Gabriel..., olha!"
Mais um tempinho e lá se vai a perninha do boneco. Não sei o que ele fez, mas conseguiu desencaixá-la e o coitadinho ficou com a perna toda solta, destroncada. Não parava mais em pé... Ah, moleque danado!
Mas ele não queria saber, apertava o botão para colocá-lo para cantar e dançar. Mesmo sem parar em pé, ele dava um jeitinho. Colocava o boneco sentado na mesa e ele, sentado na cadeira ou de pé, observava. Mais tarde, já estava até imitando o boneco, fazendo os movimentos dele com as mãos e com as pernas. Muito engraçado...
O papai já fez uma "cirurgia" no boneco e consertou a sua perna. Ele já está ficando em pé novamente e provavelmente hoje no final do dia quando o Gabriel chegar, já estará em condições de cantar e dançar novamente. Vamos lá Ben 10, força!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Parabéns para o papai

Hoje é o aniversário do papai. Estamos comemorando juntos, em família. A mamãe comprou um bolo para cantarmos parabéns. Com vela e tudo!
Mas o legal foi poder ouvir o Gabriel cantando "palabéns prá você" para o papai. Ele canta a música inteirinha. Até o "é pique", "é pique"...... "papai", "papai".... O papai ficou até emocionado ao ouví-lo.
É muito bom poder comemorar mais uma primavera ao lado do bebê e da mamãe, pois os amo demais e sei do amor que eles também têm por mim.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A evolução da espécie

Sabemos que o Gabriel vai crescer e obviamente desenvolver-se, mas a velocidade que isso está acontecendo é surpreendente. Há um ano, no feriado da Independência, estavamos na Serra Gaúcha e lembro de comemorarmos após o baixinho conseguir, pela primeira vez, tomar um copo de suco sugando pelo canudinho. Agora, na fase atual, ele não quer colocar qualquer camiseta ou tênis. Pede a camiseta do Ben10, do Buzz ou do Pica-Pau. O tênis do Ben10 (sempre ele...), do Relâmpago McQueen ou o tênis que a vovó deu. Nada de colocar qualquer um... Também já esta escolhendo o que comer: "feijão e tumate, papai". Ele adora feijão... Também gosta e pede sempre para comer macarrão (será o sangue italiano correndo na veia?). Ah, e tem também o "mama gotoso" que ele pede para a mamãe antes de ir para o berço. Outra coisa que ele não faz sem escolher a programação, é assistir tv. "Sisti o Ben10, papai"; "O Buzz , papai"; "sisti o Pica-Pau..." Também já percebeu que quando está em casa e não vai a escolinha é dia de passear. E pede sempre: "quelo passea, papai". "Passea?". "No shopp...?". Ontem fomos ao shopping e entramos numa loja de brinquedos. O Gabriel sempre adora e fica "loucão" querendo agarrar todos os brinquedos ao mesmo tempo. Não sabe se pega o Ben10, o Toy Story ou algum outro carrinho. Quando escolhe um, pega uma caixa e fala "abi, abi".
Achei uma bola do Homem Aranha. E rapidamente ele pegou da minha mão, dizendo: "me dá isso aqui!". Na outra prateleira um jogo do Ben 10. "Vamo levá. Levá, papai..." É muito engraçado! Enfim, para agradá-lo não precisa de muita coisa. Basta estar com ele e interagir. O que ele nos pede é bem simples: companhia e carinho. E ele retribui isso muito bem!
Amamos você, filho.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nosso pequeno motoqueiro

O Gabriel ganhou uma moto dos seus padrinhos. Ele adora e toda tarde fica andando dentro do nosso apartamento. Nos finais de semana, descemos para ele andar pelo condomínio, mas às vezes ele deixa a moto de lado e corre jogar bola na quadra. Vai entender...
Um dia desses ele achou o meu capacete, colocou-o na cabeça e obviamente correu para a sua moto. Sentou, acelerou e partiu!

sábado, 14 de agosto de 2010

Dia dos pais na escola

Hoje teve a comemoração do dia dos pais na escola do Gabriel. Parece estranho comemorar uma semana depois da data, mas dizem que isso é normal nas escolas. Alegam que as famílias viajam muito nessa data e que se fosse no sábado, véspera do dia dos pais, pouca gente poderia participar. Se é assim, então vamos lá... As 8:30 horas em ponto eu e o Gabriel já estavamos na escola, dentro da sala de aula dele. Ele e todos os seus coleguinhas deviam estar achando muito estranho ter os pais na sala de aula com eles. Por isso estavam todos estranhamente quietinhos e tímidos... Foi uma atividade simples e rápida, mas muito legal e marcante. Através dela foi possível vivenciar como é o dia-a-dia dele na escola, as musiquinhas que ele canta e as atividades que ele faz. A bagunça, claro, ficou escondida. Afinal o dia era especial e só podia ter coisas bonitas... No final ele me deu de presente uma agenda com a foto dele na capa e alguns "desenhos" que fez. Muito legal, emocionante e um dia que guardarei para sempre comigo. Obrigado, filhão!

14 anos

Ontem o papai e a mamãe comemoraram 14 anos de namoro. Pois é já faz 14 anos que nos conhecemos... Decidimos sair a noite para jantar e comemorarmos a data. Todos juntos. Papai, mamãe e bebê. O Gabriel estava muito alegre e queria passear... Pedia a todo momento "passear, papai", "passear mamãe"... Resolvemos ir perto de casa e escolhemos uma cantina italiana. Massa e vinho! O Gabriel comportou-se muito bem. Estranhou um pouco o ambiente quando chegou e a música ao vivo, mas logo ambientou-se. Ele ficou sentadinho na mesa conosco brincando com seus carrinhos, bebendo seu suco e beliscando a comida da mamãe... Apesar de sairmos cedo de casa para não ficarmos até tarde e atrapalhar o sono do baixinho, não teve jeito, ele não resistiu e antes da sobremesa pediu o colo da mamãe e pegou no sono... Muito obrigado por vocês existirem e por deixarem a minha vida mais feliz. Amo muito vocês!

sábado, 24 de julho de 2010

Super-heróis

Hoje na era da informação, com tv digital, internet e tantas outras mídias é natural que nosso baixinho conviva com toda essa parafernália muito bem. Diferentemente da minha geração, por exemplo, que teve que ir se adaptando a cada novidade, ele já nasceu na era digital. Por isso, desde muito cedo já brinca com o celular, com o controle remoto e adora bater os dedinhos no teclado do computador. É só descuidar e pronto, lá está ele subindo na cadeira para apertar os botões do teclado do computador, bagunçando todo o seu texto. E incrível como eles sempre apertam um botão que dá trabalho para desfazer ou arrumar o que foi feito. Com o controle remoto da tv também é assim. Sempre entra um canal ou função que para desabilitar dá um trabalhão...
Com todas as informações e acessos a elas é natural que o baixinho antecipe um pouquinho algumas coisas. Apesar de seus 2 aninhos, ele já curte Ben10, Toy Story e Homem Aranha. Super-heróis que normalmente fazem sucesso com crianças um pouco maiores. Além do acesso pela tv e revistas, o convívio com outras crianças maiores na escola também ajuda, pois ele vê esses super-heróis em suas mochilas, camisetas e tênis e por isso vai aprendendo a conhecê-los e a curti-los.
Claro que o papai e a mamãe sofrem um pouquinho, pois camisetas desses personagens só em tamanho maior. E não tem jeito, ele quer. Por isso a camiseta vira um "vestidão" com manga super longa. E ele, sem ligar para isso, curte a beça suas camisetas do Ben10 e do Buzz (aquele astronauta do Toy Story)....
Hoje na padaria ele viu o "Homem Arranha". Não teve jeito, trouxe um para casa. Mais um super-herói para a coleção. Agora ficou a maior bagunça é Ben10 versus Homem Aranha, com o Buzz voando de vez enquando e o carrinho de polícia vigiando. Ah, às vezes o Relâmpago MC Queen também aparece e faz um vruuummm!!!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vamos brindar?

No último final de semana recebemos a visita do vovô Valdir e da vovó Rosa. Foi muito legal eles nos visitarem porque o Gabriel já estava sentindo saudades. Quando tocou o interfone e avisei que o vovô estava subindo ele já ficou aguardando na porta, dando risada e esperando pela bagunça. Quando a porta abriu e ele viu o vovô foi aquela alegria...
O vovô gosta da bagunça, como podemos ver no vídeo abaixo. E o baixinho como não é bobo, aproveita. Mas o bacana é que os dois se curtem...
Como a temperatura estava baixa, resolvemos tomar um bom vinho chileno para esquentar. Preparei tudo, inclusive o suco de uva para o Gabriel. Coloquei um pouquinho de vinho em cada taça e fizemos um brinde entre nós adultos, bebedores de vinho. O baixinho ficou só observando. Após cada um tomar o seu gole de vinho e devolver a taça para a mesa, ele levantou o seu copinho de plástico com o suco e olhou para nós como que dizendo: "e eu? Ninguém vai brindar comigo, não?" Claro que fizemos o brinde...
É incrível como ele é participativo e gosta de estar junto de nós. Como observa tudo muito bem, copiar nossas ações e costumes também não é problema. Ele odeia ficar sozinho e isso é muito bom, porque nós também gostamos de estar com ele e de fazer as coisas juntos, afinal somos uma família e juntos seguiremos. Mesmo que às vezes ele nos ensine algumas lições como a de sábado passado, quando o deixamos de lado na hora do brinde.
Viva Gabriel!
Tin! Tin!

O nosso cantorzinho

O Gabriel adora cantar as musiquinhas que aprende na escolinha.

Abaixo os sons capturados pela mamãe enquanto ele, deitado no berço, aguardava o sono chegar...

Falando...

Falando "Gabiel Quintido" enquanto eu tirava a roupinha dele para tomar banho... Falando "abi", "abi" para todas as caixas e embalagens de brinquedos que ele pega na loja... Falando "o lôco, meu!" quando se surpreende com alguma coisa... Falando "mamãe, a camiseta do Ben 10" para pedir para vestir a sua camiseta preferida. Ele quer ir na escola, brincar e até dormir com ela... Falando "não quélo" para recusar colocar uma outra camiseta que não fosse do Ben 10, do Buzz ou do Pica-pau... Falando "o pesado, papai", "o pesado" para pedir a caixa com todos os seu carrinhos que estava guardada no armário...

Falando o nome de tudo que aparece na tv: "a moto", "o carro", "o Basil"...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O 1º semestre na escola

O início não foi fácil. Como era difícil e doloroso deixar o baixinho chorando na escolinha, virar e vir embora. Passava um monte de coisa na cabeça, dava vontade de voltar para pegá-lo e protegê-lo, mas sabíamos que não podíamos fazer isso para o bem dele mesmo. Aguentamos firmes. Nós e ele. E aos poucos ele foi se acostumando com a nova rotina e adaptando-se a escolinha. O primeiro semestre passou muito rápido. Os resultados são nítidos no comportamento do Gabriel e em seu desenvolvimento. Estamos muitos satisfeitos e felizes com ele. Abaixo os relatórios do 1º semestre sobre o desenvolvimento dele na escola.
Parabéns baixinho! ____________________________________________

sábado, 19 de junho de 2010

Festa Junina na Escolinha

Hoje foi o dia da Festa Junina na escolinha que o Gabriel estuda. Acordamos bem cedo, afinal é a primeira vez que o bebê vai participar de uma festinha junina lá na escolinha. Vai ter dança e tudo... (será?). O baixinho foi todo a caráter. Macacão com remendos, inclusive o tradicional coração no bumbum. Lenço amarelo no pescoço, que ele não queria deixar colocar e camisa branca prá combinar. Música ensaiada e decorada. Agora é só dançar...eheheh.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Gabi e nóis na Copa do Mundo

Essa é a primeira Copa do Mundo que passamos juntos com nosso baixinho. E como tudo o que fazemos com ele, tem sido muito divertido. Primeiro começou com os enfeites nas ruas e casas. Sempre que ele vê os enfeites grita "o Basil, o Basil!". Já o brasão da Seleção Brasileira na camisa ele confude e grita "o Culintia!". Quando sai gol ele também fala "Gooolll do Culintia". Não sei onde ele aprendeu. Acho que na escola. Pelo menos tá valendo o investimento...
Outra coisa legal também são os enfeites pessoais como perucas, óculos e as vuvuzelas. Ele olha sem entender nada, como que dizendo quem são esses loucos e o que fazem? Não deixa colocar nada nele. Nem a camisa do "Basil". Tudo tem que ser com muito jeitinho...
Hoje, por exemplo, ele estava brincando com uma bandeira quadrada do Brasil. Resolvemos colocar como bandana na cabeça dele. Claro que ele não deixou. Aí o papai colocou. Ele viu e disse na hora "o piata". Ah, moleque danado de esperto! Vem aqui dar um abração no papai!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cada coisa...

Criança tem cada coisa, né?
Outro dia o Gabriel viu o vovô Valdir com o celular na cintura.
Ficou louco querendo uma bolsinha igual. Depois esqueceu...
Hoje ele achou umas carteiras que dei para ele e pediu para colocá-las na cintura, igual ao vovô...

Passeio no Zoo

Ontem, feriado, fomos passear no zoológico. Como o bebê já está com a percepção bem agussada achamos que seria um programa legal para ele ver e identificar alguns bichos. E realmente foi...
Logo na entrada, ele me pediu para comprar o tradicional patinho de madeira que você empurra e ele anda batendo as asinhas. Esse simples brinquedinho é tão tradicional no zoológico, que até meu avô deve ter brincado com um... Mas ele faz sucesso com a garotada. O Gabriel também curtiu demais o seu patinho. Quém! Quém!
Entramos no parque e logo de cara vimos os macacos. A princípio o Gabriel ficou estático, olhando o lago, os patos e os macacos. Parecia não acreditar que os bichos eram de verdade. Mas aos poucos foi se soltando e começando a interagir. Jogou beijos para os macacos, falou "macaco", "macaco" e até falou "tchaú macacoooo!!!".
E seguimos para as próximas atrações. Ele viu e adorou as girafas. Chamou o Tigre, que estava dormindo e, claro, observou atento o leão. Sempre chamando todos os bichos pelo nome: "o tige", a "giafa" e o "león".
Um grande barato também era quando chegávamos perto de um cativeiro. O Gabriel que estava sentado em seu carrinho (cansou de andar pelo extenso zoo), percebia a movimentação e já ia ficando de pé e esticando-se para ver que bicho tinha ali. Moleque curioso! Mas era sinal que ele estava curtindo...
Ah, ele adoru a zebra, que a princípio chamou de cavalo, mas a mamãe explicou o nome correto e ele falou "a zeba". Ficou vendo-a e pulando fazendo "pocotó, pocotó...". Riu a beça e divertiu-se com a "zeba". Até quando chegou em casa, montou no papai e fez "pocotó, pocotó". Acho que foi o animal que ele mais gostou, porque até hoje cedo ele falou da tal da "zeba"...
Enfim, foi um passeio muito divertido e nosso baixinho gostou muito. Nós também curtimos e ficamos impressionados como ele está crescendo e se desenvolvendo rápido demais! Calma, baixinho...

sábado, 8 de maio de 2010

Dia das Mães

Desde 1998, quando perdi minha mãe, que o Dia das Mães não tinha muito significado para mim. Era um dia triste onde eu via as pessoas felizes comemorando ao lado de suas mães, mas eu não tinha a minha mais ali comigo. Ficavam as boas lembranças, a saudade e as lágrimas. Era um dia que eu pedia para passar rápido. Um dia insosso. Mas desde 2008 quando o Gabriel nasceu, esse dia passou a ter outro significado para mim. Ele novamente fazia sentido. Ainda me lembro que quando fui ao shopping comprar um presente para a Raquel, fiquei emocionado e não consegui conter as lágrimas, porque para mim isso era e é muito importante. Ter o Dia das Mães de volta e poder comemorá-lo com a mãe do meu filho era muito bom. Esse é o terceiro Dia das Mães que passamos juntos e vamos comemorá-lo bastante. Hoje a mamãe já foi até a escolinha com o bebê receber a sua homenagem. Eu não pude ir porque era só para as mamães, mas já estou aqui imaginando a choradeira que está sendo. É muita emoção mesmo... Que bom que essas datas existem e nos façam parar e reverenciar a nossa mãe, avó e esposa. Afinal a família é a base para tudo e ela começa no ventre materno. Um feliz dia das mães!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O beija-flor

Todos os dias pela manhã quando vou levar o Gabriel na escola, estaciono o carro numa rua próxima e vou caminhando com ele até a porta da sala de aula. Entrego-o para a professora e saio. Prefiro fazer assim a deixá-lo no drive-in, onde entra-se com o carro na escola e alguém vem buscá-lo. Acho isso um pouco frio e por isso prefiro caminhar e levá-lo até a sala. Percebo que ele também fica mais confortável e seguro assim. Ainda mais, estacionando na rua e caminhando juntos, vamos conversando e ele vai observando os carros, as pessoas e vamos nos preparando juntos para a separação que se aproxima. Afinal não é fácil deixá-lo na sala, dar as costas e sair... Nessa semana estamos sendo privilegiados. Normalmente estaciono o carro na sombra de uma enorme árvore que fica na rua próxima à escola. E por dois dias estava ali, num galho, um pequeno beija-flor a nos esperar. Foi o Gabriel que o viu pela primeira vez e me mostrou dizendo: "o piu-piu". Coisa rara numa cidade como São Paulo. O beija-flor e a pausa para observá-lo... Hoje, ao descer do carro, vi o "piu-piu" e mostrei para o Gabriel. Ficamos olhando um pouco. Eu um pouco mais que ele. E de repente o Gabriel me chama: "papai, a escola..."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Hábitos alimentares

O Gabriel nunca deu problema na hora de comer. Para nossa alegria, o baixinho sempre foi "bom de garfo". Graças a Deus! Sempre comeu com gosto os papás a base de legumes cozidos que a mamãe preparou para ele. Nós também nunca demos refrigerantes para ele e por isso ele adora sucos naturais e chá. Isso mesmo, ele é fã de chá! Com limão ou pêssego. Preto ou verde. Até chá de camomila o danadinho adora... Pois é, mas a fase da bonança está terminando, porque nosso baixinho está comecando a descobrir as outras opções. A maioria menos saudável, mas mais gostosa. Isso tudo muito ajudado pela rotina da escola que obriga uma lancheira carregada com bolachas, caixinha de suco e outras iguarias. Não tem como ser diferente. É a vida moderna e a nececessidade cobrando o preço. E o baixinho aproveitando... Antes ele só tomava suco natutral de laranja lima feito na hora pelo papai ou pela mamãe. Agora, mesmo em casa, ele recusa e pede o suco de caixinha, que pelo menos é a base de soja. O papá deixou de lado, mas até que por uma boa opção. Prefere arroz com feijão...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

Momentos...

1. No meu colo, enquanto eu sacava um dinheiro no caixa eletrônico do Banco 24 Horas, ele se estica para tocar o logotipo da Caixa Econômica Federal. Alcança e fala: "A caxa..."
2. Enquanto a mamãe se maqueia, ele mexe no armário do banheiro. Pega uma caixinha colorida e fala: "uia que legal!"
3. Na escolinha ele aprendeu a falar "ixo" (lixo) e a jogar algumas coisinhas na lata de lixo. Ontem em casa, ele descobriu o lixo. Tem até um pedal para ele apertar para abrir a tampa. Adorou! Sobrou para o papai ficar picando jornal velho e fazendo bolinhas para ele levar jogar no "ixo"...
4. Jogando bola dentro de casa e gritando: "goool do xipaulo!"
5. Assistindo ao jogo do Corinthians com o papai e gritando "goool do Chicón!", quando o jogador Chicão fez um de falta.
6. Já acostumado a ir buscar a mamãe com o papai na estação do metrô todo final de tarde, percebendo que passara um pouco da hora, começa a resmungar, chorar e dizer: "bucá a mamã".
7. Sem querer deitar-se no trocador para tirar a fralda, começa a chorar e a falar: "bincá, bincá..."
8. Ele ganhou uma pajero preta do vovô. De brinquedo, obviamente. Um dia quando ele estava comigo passeando de carro, vi uma pajero preta de verdade e disse para ele: "olha filho, igual a sua!". A partir desse dia, toda pajero que ele vê na rua ou em fotos, ele diz: "papai, igual o seu..."
9. Quando chegamos com o carro na garagem ou entramos em casa, ele diz: "chegô!"
10. Ganhou um bonequinho do Bob Esponja do chefe da mamãe. Ele chama de Bob. "O Bob". Quando perguntamos para ele "quem deu o Bob prá você?", ele responde: "o Zé", que é o chefe da mamãe.

domingo, 11 de abril de 2010

Banana picolé

Como escrevi aqui anteriormente, no domingo de Páscoa o Gabriel foi visitar o "vô Jão". Agora vejam se vô "estraga" ou não "estraga" o neto: essa semana, prá variar, o Gabriel ficou um pouco resfriado. Até febre teve... E quando está assim ele não se alimenta bem. Quase não come o papá e prefere frutas e iogurte. Hoje comecei ofertando arroz e o papá, com frango e legumes. Nada dele aceitar... Depois ofereci manga. Comeu só três pedacinhos. Uns 20 minutos depois aceitou a mamadeira com Mucilon (ainda bem!). Depois de um tempinho pedia "acha" (bolacha). Comeu quatro! Logo em seguida, lembrando do vovô na semana passada, escalou o armário da cozinha para alcançar a fruteira e pegou uma banana. Queria comê-la inteira, como na casa do vovô no domingo passado. E assim dei a banana para ele comer, segurando como um picolé... Comeu tudo!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

As pantufas de coelhinhos

Há umas duas semanas a mamãe comprou um par de pantufinhas de coelhinhos para o bebê. Talvez para aproveitar a fase pascal e também para deixar ele com os pés mais à vontade em casa. Apesar de engraçado, ele adorou e corre pela casa toda com elas.
Só que o danadinho tá muito safado e já percebeu que não permitimos e não gostamos que ele fique andando descalço pela casa. Por isso, ele fica quietinho lá no sofá da sala assistindo a tv e aos poucos vai tirando uma pantufa por vez, depois tira as meias e sai correndo descalço pela casa. Se a mamãe está no quarto dele, por exemplo, ele faz questão de ir até lá correndo, fazer um barulhinho com os pés descalços batendo no chão e dar um risadão, informando que está andando descalço. Quando a mamãe fala G-a-b-r-i-e-l!!!, ele solta aquela risada e sai correndo para a sala.
Pegamos ele no colo, damos uma bronca advertindo que o chão está gelado, e que se ficar andando com os pés descalços ele poderá ficar resfriado. Vamos colocando as meias e as pantufas de novo, mas nada adianta. Ele tira tudo de novo...
Um dia desses eu estava no computador e ele na sala. De repente senti uma mãozinha batendo em mim. Era para eu olhar que ele estava descalço. Quando percebi e ralhei com ele, soltou o sorrisão e saiu correndo.
Ah, moleque safado, vem colocar essa pantufa já!

domingo, 4 de abril de 2010

Páscoa no vovô Jão

Hoje o Gabriel foi visitar o vovô "Jão" e como de costume aprontou as suas e se divertiu. Como ele sempre faz, quando chega num ambiente novo, fica meio fechado e pesquisando o local e, aos poucos, vai se abrindo. Por isso, logo que o vovô "Jão" abriu a porta ele não fez festa. Ficou pesquisando o local. Mas não demorou e ele achou na mesa de centro da sala a tartaruguinha de porcelana que ele sempre mexe quando vai lá. Pena que a tartaruguinha não sabia que esta seria sua ultima Páscoa, pois o danadinho a malhou no chão e a partiu em pedaços... Em seguida, foi para os porta-retratos, para a cristaleira cheia de copos e taças e até um terço arrembentado ele encontrou e o dividiu em mais uns pedacinhos. Ufa! Quanta energia! E quanta bagunça! Já pensou se ele ficasse alguma horinhas sozinho com o vovô? Ele o deixaria biruta... Outra coisa que ele fez bastante na casa do vovô "Jão" foi comer. Prá alegria do vovô ele pediu "acha" (bolacha) e comeu várias. Depois partiu para o suco. Tomou um copo cheio! Em seguida viu as bananas na fruteira e pediu uma. Normalmente, cortamos em pedacinhos para ele comer, mas o vovô descascou e deu para ele inteirinha e, para nossa surpresa, ele segurou como um picolé e foi mordendo pedacinho por pedacinho... E ainda na hora de vir embora ainda ganhou um ovo de páscoa enorme. Se fosse comer esse ovo sozinho, com certeza passaria as Festas Juninas comendo chocolate. Mas o papai e a mamãe ajudarão o bebê a resolver esse "probleminha"...

sábado, 3 de abril de 2010

Curtindo a sexta-santa com o vovô

Nessa sexta-feira santa o vovô Valdir, a vovó Rosa, o tio Gu e a Dona Leonice vieram almoçar conosco. O Gabriel adorou, porque ele já estava com saudade, especialmente do vovô. Na semana anterior andou chamando por ele. A mamãe teve até que telefonar um dia para ele e colocá-lo na linha para ele ouvir a voz do vovô. E isso é bem legal porque ele dá muita risada no telefone. Não sei o que o vovô fala para ele, mas ele gosta e se diverte.
Ontem, quando o vovô chegou, ele foi recebê-lo na porta para abraçá-lo. Depois ficou todo alegre e bem agitado. Começou a espalhar os brinquedos para mostrá-los. Quer assistir pica-pau, comer nosso petisco, almoçar conosco, enfim parece saber que tem pouco tempo até o vovô ir embora e por isso quer aproveitar o máximo. Dessa vez até dormiu e mamou no colo do vovô...
Claro que na hora de ir embora tivemos que levar o Gabriel para "diigi o cao do vovô". E mais uma vez ele se divertiu e bagunçou bastante. Só não foi legal a carinha que ele fez quando todos se foram. E assim, o nosso baixinho já vai aprendendo o que significa saudade...

terça-feira, 23 de março de 2010

Tá namorando?

A cada dia que passa o Gabriel vai se adaptando melhor à escolinha. Algumas manhãs, principalmente as de segunda-feira, são piores na hora da despedida e ele acaba chorando. Mas segundo a professora é passageiro e logo ele fica bem. Ele participa de todas atividades e por isso já recebeu dois elogios na agenda. Também é muito elogiado por seu comportamento carinhoso e alegre. Enfim, ele está fazendo tanto sucesso na escolinha que está até arrumando namoradinha... Ah moleque!

A união na hora de dormir

A cada dia nos surpreendemos com o Gabriel. Como é legal poder ver e participar do seu desenvolvimento. A olho nú ele vai se transformando, crescendo, aprendendo e falando palavrinhas novas e, claro, aprontando todas. Sua mais nova mania, vamos chamar assim, começou na semana passada na hora de preparar-se para dormir. Normalmente a mamãe é quem o leva para o quarto, troca a fralda, coloca o pijama e fica com ele no colo, no escurinho, até ele dormir. Mas agora ele quer que o papai o leve até o quarto e fique ali com ele e com a mamãe até ele dormir. Quer ver todos ali juntinhos. Acho isso muito bonito e não tem como negar que nosso anjinho, na sua inocência, não pede nada mais que a união da família. Nessa nossa vida atribulada às vezes sai cada um para um lado e, mesmo dentro de casa, cada um fica fazendo uma atividade e acaba sobrando pouco tempo para a familia se reunir. Então o Gabriel deu um jeito nisso. Na hora em que ele vai dormir, ficamos os três ali reunidos no quarto dele. E pensa que ele fica quieto? Claro que não. Ele olha para a mamãe, depois olha para mim e dá aquele sorrisão, demonstrando a felicidade em ter todos ali com ele!
Tudo isso só nos leva a pensar na benção que é ter um filho e especialmente o Gabriel aqui conosco. Um menino saudável, ativo (muito ativo!) e carinhoso, que gosta do papai, da mamãe, dos avós, dos titios e das suas coisinhas. Enfim, um anjinho que foi enviado para nós e tem nos dado muita alegria e nos ensinado muito sobre a arte de viver e amar.
Com ele vamos amadurecendo devido às nossas responsabilidades, mas ao mesmo tempo, voltamos a ser crianças. Afinal ele nos transporta para um mundo de fantasias e alegria, fácil, fácil...

domingo, 21 de março de 2010

Senna 50

Se estivesse vivo Ayrton Senna completaria hoje 50 anos de idade. Há 16 anos nosso herói se foi, mas é incrível como ele ainda permanece vivo em nossa memória.
Hoje, lendo o jornal, me deparei com uma entrevista de sua irmã Viviave. Ela citava como Senna era aficionado por carros e bicicletas desde pequeno. A ponto de segurar o xixi até o último instante para não parar de brincar.
Na hora veio o Gabriel na minha cabeça e a sua paixão pelos carrinhos. Não estou dizendo que ele será piloto e nem muito menos um Senna. Só lembrei da situação em sí. Como já disse aqui, ele é um garotinho apoixado por carros, carrinhos e caminhões. Acorda falando em carros, vai à escolinha levando um carrinho nas mãos e quando está sentado no carro vai prestando atenção na paisagem e nos carros que passam na rua. Ele também não gosta nem um pouco de ter que parar de brincar com seus carrinhos para ir comer, trocar a fralda ou tomar banho. Até na hora de dormir leva um carro consigo para a cama.
Claro que ele é apenas um garotinho que gosta de brincar com carrinhos e isso, na minha opinião, não tem relação nenhuma com sua futura profissão. É apenas uma paixão e um divertimento. Mas, também concordo que se essa paixão for estimulada pode resultar em algo mais. Desde que ele queira. Nada forçado e muito menos comparável aos casos de sucesso, como o do Senna. Afinal os insucessos são bem maiores e só ficamos sabendo sobre quem se deu bem. O importante é que ele curta a sua infância, prepare-se na escola e com uma formação adequada possa escolher o seu caminho e ser feliz.
O que sei é que quando o Gabriel for maiorzinho e entender vou falar com ele sobre quem foi Ayrton Senna, mostrar os DVDs de corridas que tenho e passar para ele o exemplo de determinação e superação que o herói tinha. Tenho certeza que isso, aliada a paixão por carros que o Gabriel tem, irá contribuir muito em sua educação e o tornará um ser humano melhor.
Valeu Senna!

sábado, 13 de março de 2010

O Pai Perdoa

Abaixo reproduzo um dos clássicos do jornalismo norte-americano, "Father Forgets" (O pai perdoa) de autoria de W. Livingston Larned. Esse texto apareceu a primeira vez como editorial no People's Home Journal:
"Escute, filho: enquanto falo isso, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte. Entrei sozinho e sorrateiramente no seu quarto. Há poucos minutos atrás, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo-me culpado, vim para ficar ao lado de sua cama. Andei pensando em algumas coisas, filho: tenho sido intransigente com você. Na hora em que se trocava para ir à escola, ralhei com você por não enxugar direito o rosto com a toalha. Chamei-lhe a atenção por não ter limpado os sapatos. Gritei furioso com você por ter atirado alguns de seus pertences no chão. Durante o café da manhã, também impliquei com algumas coisas. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e disse: "Tchau, papai!" e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: "Endireite esses ombros!" De tardezinha, tudo recomeçou. Voltei e quando cheguei perto de casa vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. Humilhei-o diante de seus amiguinhos fazendo-o entrar na minha frente. As meias são caras. Se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas! Imagine isso, filho, dito por um pai! Mais tarde, quando eu lia na biblioteca, lembra-se de como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à porta: "O que é que você quer?", perguntei implacável. Você não disse nada, mas saiu correndo num ímpeto na minha direção, passou seus braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar. A seguir retirou-se, subindo correndo os degraus da escada. Bom, meu filho, não passou muito tempo e meus dedos se afrouxaram, o jornal escorregou por entre eles, e um medo terrível e nauseante tomou conta de mim. Que estava o hábito fazendo de mim? O hábito de ficar achando erros, de fazer reprimendas? Era dessa maneira que eu o vinha recompensando por ser uma criança. Não que não o amasse; o fato é que eu esperava demais da juventude. Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida. E havia tanto de bom, de belo e de verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e de dar-me um beijo de boa noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na penumbra do seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado! É uma expiação inútil; sei que, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas. Mas amanhã eu serei um papai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, rirei quando você rir. Morderei minha língua quando palavras impacientes quiserem sair pela minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: "Ele é apenas um menino, um menininho!" Receio que o tenha visto até aqui como um homem feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amedrontado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito."

terça-feira, 9 de março de 2010

Papai! Mamã!

Agora quando Gabriel quer falar comigo ou mostrar-me alguma coisa ele lança um "papai" e se eu não respondo de imediato ele fica chamando "papai?", "papai?". Até ter um "oi" como retorno. Às vezes ele chama por nada. Apenas para ver se estamos ali e prestando a atenção nele. Outras vezes ele chama e fala algo que só ele entende. Mas mesmo assim espera um retorno. Com a mamãe é a mesma coisa. Ele chama "mamã", "mamã". E espera a resposta. O mais engraçado é que normalmente respondemos com um "oi". E ele já percebeu isso. Por isso quando chamamos "bebê", ele já responde "oi". É incrível como ele nos copia... E tem mais: ao acordar, seja no horário normal ou de madrugada, dependendo do dia e da vontade ele chama por "papai" ou "mamã" e não adianta ir outro lá no berço. Se ele chamou "mamã" a mamãe é quem tem que ir. Se chamou "papai"...
Na última segunda-feira às 4:00 horas da madrugada ele acordou e quando a mamãe foi até o berço ver o que acontecia, ele começou a chorar e chamar "papai", "papai". Sobrou prá mim. Tive que levantar e ir acolher a cria. Incrível como a gente vai morrendo de sono, meio mole, mas quando chega no berço e o pega no colo parece que tudo passa. Somos capazes de ficar um bom tempo com ele no colo até que adormeça e nem reclamar. Ficamos ali olhando aquela criancinha totalmente indefesa e dependente e pensando na vida. Apesar do horário, reflexão melhor não tem!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ser pai

Ser pai é uma experiência única. Cheia de responsabilidades, de momentos de incertezas e preocupações, mas a recompensa é muito gratificante. Ter um filho e cuidar dele demanda muita responsabilidade dos pais, porém essa experiência faz você amadurecer demais. Depois do nascimento do filho, a sua vida nunca mais será a mesma. Na minha opinião é quando nos tornamos homem de verdade.
Costumo dizer que o casamento provoca mudanças em nossa vida, afinal é quando deixamos a casa dos nossos pais e vamos morar juntos com a pessoa amada. Mas se existir o amor de verdade, o casamento você tira de letra, pois é você e sua mulher. Permite uma flexibilidade maior. Se não quiserem jantar em casa, podem sair para um restaurante ou para um barzinho. Podem viajar para onde e quando quiserem e até mesmo ir ao cinema e namorar quando der vontade.
Mas quando você tem um filho é que a sua vida muda de verdade. A maior parte das suas responsabilidades e tarefas estão relacionadas ao bebê. Você já não pode sair para onde e quando quiser. Não pode ir ao cinema. Nem dormir direito pode! O mais incrível é que você acorda de madrugada para acodi-lo e nem reclama, pois ao ver aquele bebezinho indefeso e totalmente dependente clamando por você, a entrega é total. Se preciso for você passa a madrugada com ele no colo. Só vai sentir no dia seguinte quando estiver trabalhando, mas se precisar faz tudo de novo em nome do filho e da família. Isso é muito estranho, mas quem tem filho entende o que eu quero dizer.
E assim, a família vai se formando e se fortalecendo. Os vínculos aumentam, as responsabilidades também! O casal tem que dividir o seu tempo com o bebê e com os afazeres, mas o incrível é que o ser humano tem uma capacidade monstro para adaptar-se a uma nova situação. E por isso o amor só vai aumentando e as coisas continuam acontecendo, só que dentro de uma nova rotina. Sempre privilegiando o bebê.
Obrigado meu Deus pela vida e pela família que o Senhor me deu. Obrigado por minha esposa carinhosa, que é uma mãe muito dedicada e guerreira. Obrigado por ter nos enviado o Gabriel, saudável e esperto. Ele tem nos ensinado muito!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Vovô cabeça de batata

Na festa de aniversário do domingo, o Gabriel ganhou alguns presentes e a maioria deles são brinquedos. Minha diversão é ficar estimulando-o perguntando quem deu determinado presente. E ele até que se sai bem! Quando pergunto quem deu o cavalinho ele diz: "o vovô". O carrinho azul "a vovó". O caminhão e os carrinhos do Hot Wheels " a Tetê" (?). E assim por diante... Ele também ganhou um brinquedo chamado "Sr. Cabeça de Batata". Que é uma batata imensa que vem com algumas partes do rosto e acessórios (óculos, nariz, bigode, etc...) para serem encaixadas e trocadas formando vários estilos e fisionomias. Mas como explicar para ele que o brinquedo se chama "Sr. Cabeça de Batata"? Simplifiquei. Falei que era o vovô. E ele adotou. Agora só chama o tal "Sr. Cabeça de Batata" de vovô. Só não sei qual deles. Se o meu pai ou o meu sogro. Quem sabe quando ele for um pouquinho maior possa nos explicar...

Tio Gu

Cada dia que passa o Gabriel nos impressiona com a velocidade de seu desenvolvimento e o quanto é inteligente e esperto. De um dia para outro, surgem novas palavrinhas em sua boca e vez ou outra uma nova atitude, gosto ou percepção da vida. Garanto que todas aprendidas nos observando. Falamos uma palavra ou fazemos uma ação diferente e lá está ele nos observando para imitar depois. E o pior é que ele consegue! E mais rápido do que você imagina. Hoje eu estava lendo o blog do meu cunhado Gustavo com o Gabriel no colo. Ao ver a foto do Gustavo no computador, disparou: "o tio Gu, o tio Gu". Apesar dele conhecer o tio Gu , foi a primeira vez que ele disse "tio Gu". E mais uma vez inesperadamente... A noite quando a mamãe chegou, comentei com ela e mostrei uma foto do Gustavo para ele falar "tio Gu" para a mamãe ouvir. Ele disse, mas nos pegou de novo. Ao lado tinha a foto da minha cunhada Soraya. E ele soltou um "aiaia". Esse moleque é demais mesmo! Nós é que somos (e ficamos) bobos...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A festa de aniversário

Hoje comemoramos o segundo aniversário do bebê num buffet e na companhia dos familiares e amigos. Resolvemos fazer num buffet pela tranquilidade, conforto e por ter opções de brinquedos e brincadeiras para a criançada se divertir. Foi tudo muito legal. Nem todos os convidados vieram, mas a grande maioria dos amigos e familiares estavam presentes. Os amiguinhos que o bebê já fez no condomínio também compareceram em massa e se divertiram bastante com ele. Teve uma hora que foi estendida uma toalha de mesa no chão, e as crianças ficaram sentadinhas ao redor dela. Daí foram servidas algumas guloseimas como pipoca, gelatina, salgadinhos e refrigerantes. Adivinha se eles não curtiram o piquinique? Um pouco antes de cantar parabéns e cortar o bolo teve a retrospectiva da vida do bebê até aqui. Momento de recordação e muita emoção. Papai, mamãe e alguns convidados não resistiram e choraram. O bebê? Estava dormindo... Chega a hora de cantar parabéns e cortar o bolo e o bebê continua dormindo. Então acordamos ele, que ficou mal humorado e bravo. Afinal queria continuar dormindo. Mas o compromisso o chamava. Afinal, quem mandou ser o astro da festa? E assim, com o bebê com cara de sono e sério demais, os amigos e familiares começaram a cantar "parabéns prá você, nesta data querida..." Nessa hora a energia que se recebe é muito legal. Também não é prá menos. Pessoas queridas, que gostam de nós e do bebê cantando parabéns e desejando muitos anos de vida e felicidades para ele. A carga positiva vai lá prá cima mesmo! Obrigado a todos por terem vindo e compartilhado conosco mais esse aniversário do bebê. Ano que vem tem mais! Agora vamos abrir os presentes...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O dia do 2º aniversário do bebê

Hoje é um dia especial. É o dia do aniversário do bebê. Ele comemora mais um carnaval. O segundo... É muito legal esse dia, que serve para comemorarmos a vida e também para relembrarmos o dia de seu nascimento e aquela emoção toda. Porém, ao mesmo tempo é estranho, porque por enquanto o bebê não tem noção dessa data e para ele é um dia normal. Nós os pais, avós, titios e toda a tropa ficamos ansiosos aguardando o grande dia. Ao acordar o beijamos, desejamos felicidades, saúde e todas as felicitações possíveis, mas ele reage indiferente a tudo isso. Afinal para ele é mais um dia normal de vida. Cadê meu leite? Minha chupeta? Fiz xixi, não vai me limpar? E o meu almoço?
Mas o aprendizado que fica de toda essa inocência e reação indiferente à data especial é que para ele todos os dias são iguais e servem para ser vividos da mesma maneira, com a mesma disposição e alegria. Devemos comemorar a vida não somente numa data considerada especial, mas todos os dias. Da mesma maneira. Curtindo as pessoas que amamos intensamente. Afinal não sabemos qual será o nosso último dia. Então é melhor aproveitar todos!
Vamos comemorar o aniversário do bebê com uma festa no próximo domingo, onde estarão presentes os nossos familiares e amigos. Depois eu conto como foi. Agora estou saindo para fazer inalação no bebê (está gripado), afinal a vida continua...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O garotinho que adora piscina

No post anterior comentei como foi a experiência com o bebê lá no ambiente da praia, com a areia e o mar. E continuando com o assunto feriado de carnaval em Maranduba, vou comentar agora sobre uma outra experiência: a piscina da pousada. Ficamos hospedados numa pousada chamada Gaivotas de Maranduba. Simples, mas muito agradável e de ambiente familiar. Ela fica bem próxima da praia. Dá para ir a pé. E entre outras coisas oferece uma piscina como lazer. O que é bem legal, pois permite curtir a praia durante o dia e mais para o final da tarde tomar um outro banho. O Gabriel adorou a piscina. Diferentemente da água do mar, ele entrou de primeira, pulou, mergulhou e até tomou "uns caldos" prá ficar esperto. Na parte rasa ficava sozinho sob nossa supervisão, mas ele também queria ir para a parte funda da piscina. E nessa hora eu o agarrava e o trazia comigo. O sem-vergonha obviamente vinha dando aquele sorrisão. Louco para aprontar. Pedia para subir na escada, descia, vinha no meu colo, voltava para a parte rasa...ufa! Quanta disposição! No último dia compramos uma bóia para ele. Foi diversão total. Não parou um minuto. Se eu soubesse que ele se contentaria com a piscina e não com o mar, ficaria em casa curtindo a piscina do condomínio. Mas pensando bem, não valeria a pena pois não teria histórias como essas para contar depois.
Ah, moleque!

O garotinho que não gosta de mar

No último feriado de carnaval descemos para o litoral norte. O local escolhido foi a praia de Maranduba, que fica em Ubatuba (km 77 da Rio - Santos). Conhecemos essa praia no ano passado por indicação da vovó Rosa e do vovô Valdir. Na minha opinião é a melhor praia para crianças. Água tranquila, com pouca onda e despoluída. Padrão litoral norte de São Paulo. Ela tem uma área de areia para quem gosta de montar o guarda-sol e esticar-se na areia e um pouco mais atrás, numa área bem arborizada e com sombra, ficam os quiosques com mesas e cadeiras . O quiosque tem estrutura com o microondas para aquecer a comidinha do bebê, banheiros e ducha para tirar a água salgada do corpo. Quem tem criança pequena ou já teve sabe como é difícil ir para a praia com elas, ainda mais sem ter um mínimo de conforto e estrutura. E a praia de Maranduba contribui muito bem para isso. Deixa pais e filhos tranquilos e felizes.
Chegamos lá no domingo a tarde e estávamos ansiosos para ver como seria o comportamento do Gabriel ao ver a praia, pisar na areia. Queríamos saber se curtiria a água do mar e o ambiente. Afinal quando esteve lá pela primeira vez, tinha 11 meses e nem andava direito ainda. Como agora já anda e demonstra melhor os seus sentimentos, estávamos ansiosos para ver como seria seu comportamento.
Chegamos à praia e quando ele pisou na areia pela primeira vez foi cômico. Fez uma cara de nojo e ficou com as mãozinhas abertas, como se estivesse pisando em algo que não gostava. Era só areia fofa, mas para ele a sensação era nova e estranha. Acomodamos as coisas e os corpos nas cadeiras do quiosque e deixamos ele se ambientar um pouquinho. Mais tarde fui com ele em direção da água do mar. Ao perceber onde estava indo, ele pediu colo e demonstrou medo. No primeiro dia, deixei ele no colo e não o desci na água. Só fiz isso no dia seguinte, mas a demonstração de medo continuava. Acho que era por ter que pisar na areia e "enfrentar" as ondas. Essa combinação o assustou um pouquinho. E assim foi até o último dia. Nada de conversa com o mar. O máximo que consegui foi levá-lo para passear pela praia, onde as ondas terminam e por isso chegam bem fraquinhas. Quem sabe da próxima vez ele faça amizade com o bom e velho mar. Tenho certeza que em breve a conversa será outra...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

É carnaval

Hoje o bebê foi para a escolinha preparado para brincar o carnaval. A mamãe comprou uma camisetinha branca e pintou nela uma máscara característica, com a inscrição "carnaval" em letras coloridas. Ela fez a camisetinha com muito amor e carinho. E ficou linda! Afinal a mamãe é muito criativa... Também compramos um short todo colorido e típico. O bebê ficou parecendo um verdadeiro folião. Lá na escolinha todas as crianças foram fantasiadas e preparadas para a bagunça. Na quadra eles brincaram, pularam, jogaram confetes e serpentinas. A tarde na agendinha pudemos verificar, segundo a prô Mariuza, que o Gabriel ficou um pouquinho tímido, como a mamãe, (risos) mas divertiu-se em seu primeiro "baile de carnaval". Ganhou até uma máscara de papel e palito de sorvete, que as professoras fizeram para ele.
O legal é que parte dessa máscara foi feita usando as mãozinhas dele como molde. Muito legal ver nosso baixinho inserido na rotina escolar e comemorando junto com os coleguinhas e professoras as datas comemorativas. Se Deus quiser não vai passar nenhuma delas em branco!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Leite eu não quero mais!

Às vésperas de completar dois aninhos o bebê já começa a demonstrar desprezo pelo leite (puxou o pai!). Seja na mamadeira ou no copo. Seja puro, com frutas ou cereal. A verdade é que ele enjoou mesmo. Quem sabe uma cervejinha ou uma caipirinha ele aceita...(brincadeirinha). Ultimamente só tem aceitado o leite pela manhã. Até porque está com o estômago vazio e faminto. Durante o dia almoça, come bolacha, toma suco, água. Até pede chá (!!!), mas do leite não quer saber mais. Coitada da vaca! E pobre mamãe que fica preocupadíssima com isso, pois ele precisa beber pelo menos 500 ml de leite por dia para suprir a necessidade de cálcio. Hoje tentamos Cremogema sabor morango. A mamãe preparou com carinho. Ficou uma delícia. Mas quem disse que ele quis. Para ele era "eche" (leite) e não tinha conversa. Tira da mamadeira. Coloca numa caneca e dá com a colher para ele ver que é diferente. Que nada! É "eche" e "eche" eu não quero mais. Afinal já vou fazer dois anos!
Liberdade!!!

O efeito escola

Depois da família a escola está sendo o primeiro grupo social que o bebê está se relacionando. Para ele tudo é estranho: o ambiente, as pessoas, a comida, as atividades e até mesmo os horários. Apesar de todo impacto causado em nossas vidas, a escolinha já começou a demonstrar resultado em seu dia-a-dia e no comportamento. Hoje tivemos dois exemplos legais. Pela manhã levamos ele ao médico pois estava com uma tosse seca. Nada grave. Apenas final de resfriado. Para nossa surpresa ele sentou na cama do consultório e deixou a médica examiná-lo sem fazer aquele escândalo característico de sempre. Chorou é verdade, mas bem de leve. Na minha opinião foi resultado do relacionamento com outras pessoas na escolinha. Afinal antes ele ficava conosco em casa e o médico era o estranho que já chegava botando a mão nele e apertando. Por isso hoje a reação foi outra. Acho que a pediatra dele, Dra. Gorete, vai gostar disso! O outro exemplo veio agora a noite quando eu estava na sacada do apartamento lendo uma revista. O Gabriel estava comigo e também folheava outra revista. Até que ele viu fotos de aves. Eram araras. E do nada, assim de repente ele falou "a aaa". Fiquei surpreso e mostrei novamente a figura para ele perguntando o que era. E ele rapidamente falou "a aaa", que significa arara. O fato é que ele nunca tinha visto uma arara aqui conosco e também nunca mostramos uma para ele. Então onde afinal ele aprendeu isso? Na hora me lembrei do dia que fomos matriculá-lo na escolinha e andando por lá vimos um viveiro com pássaros. Perguntei para a mamãe se lá na escolinha dele tem araras. E a resposta foi positiva. Bingo! Então foi lá que ele aprendeu a dizer "aaa".
Viva a professora Mariuza!
Viva o nosso esperto bebê!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O caminhão de bombeiro

Quando eu era criança, eu não tinha tantos brinquedos legais. Até porque atualmente a variedade é bem maior e o preço também ficou mais acessível (salve os chineses!). Entre os mais legais e badalados, eu tinha um autorama do Emerson Fitipaldi, um trenzinho elétrico chamado Ferrorama e um caminhão de bombeiro, movido a pilha, que andava sózinho e levantava a escada magirus. Eu adorava todos e por isso cuidava muito bem deles. Tanto é que os tenho até hoje.
A principal responsável por eu ter zelado por eles foi minha saudosa mãe. Ainda me lembro dela dizendo para eu ter cuidado com esses brinquedos, pois eram mais caros e por isso precisavam de um cuidado especial. Não que ela não me deixasse brincar com eles, muito pelo contrário. Só pedia para eu não destruí-los. Mais tarde, ela me incentivou a guardá-los para o meu filho. Dizia-me como seria legal futuramente ver meu filho brincando com um brinquedo que eu também havia utilizado em minha infância.
Quando começamos a montar o quarto do Gabriel trouxe o meu caminhãozinho de bombeiro (que ainda funciona!) para deixar no quarto dele. Desde então ele ficou numa prateleira em cima do berço do Gabriel. Ele sempre viu o caminhãozinho lá, mas nunca pediu para brincar. Apesar de ser um apoixonado por carros.
Mas na terça-feira passada isso terminou. Eu estava na sala quando ele foi me buscar pelas mãos e me levou até o quarto dele. Chegando lá olhou para cima e apontou para o caminhãozinho de bombeiro. Num primeiro momento eu disse a ele que não podia (ele ainda não tem idade e pode quebrá-lo), mas não adiantou. Ele insistiu, chorou e me convenceu. Dei o caminhãozinho a ele e disse que tomasse todo cuidado possível, pois havia guardado com tanto carinho e não seria legal que quebrasse logo na primeira vez que fosse brincar.
Ele saiu feliz da vida e foi para a sala, falando "o caum", "o caum", que significa caminhão. Ficou brincando a tarde toda, levantando a escada magirus e empurrando o "caum". Fiquei um tempão assistindo a tudo isso e, claro, lembrando de minha infância e das palavras de minha querida mãezinha. Que mais uma vez acertou em cheio, afinal foi tão maravilhoso ver o meu filho brincando com um carrinho que foi meu na infância. Pena a "vovó Nice" não estar mais entre nós para presenciar essa cena maravilhosa.
Mãe, obrigado por ter me incentivado a guardar o caminhãozinho para o meu filhinho brincar.
Na verdade, foi você quem deu esse presente a ele. A partir de agora vai ser o "caum da vovó"...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Escola, carros e cabelos

Hoje o dia foi bem legal. Primeiro, pela manhã eu e a mamãe fomos levar o bebê na escolinha. Estacionamos o carro e fomos levá-lo até a sua salinha de aula. Ele já está se integrando bem. Já reconhece o lugar e a professora (Prô Mariuza). Todo dia leva consigo um carrinho e não deixa nenhum coleguinha pegar. Um deles até tentou se aproximar mas ele não deu trégua. Agora começou a falar néém, que significa não!
A mochila do Carros (com rodinhas e tudo!) que a mamãe deu para ele, é outro xodó. Ele é quem a leva até o carro e quando desce também. A mochila é grande mas apesar da dificuldade, ele não deixa que o ajudemos a carregar. Ninguém pode tocar na mochila!!! Só ele... No final da tarde, fomos buscá-lo na escola. Na volta coloquei o cd com a trilha sonora do filme Carros, da Disney. Não falamos nada para o bebê e ficamos esperando a sua reação. Foi só a música começar e pronto já ouvimos a sua voz dizendo: " o carrro....vruuuummmm...." e em seguida a sua risadona gostosa acompanhada de um "bibiiii..." Incrivel! Ele já associa a música ao filme. Que legal! Prá terminar o dia, a mamãe levou o bebê para cortar o cabelo. Afinal daqui 22 dias tem aniversário chegando... Ele não chorou e comportou-se bem. Também o salão é apropriado para crianças e tem até filminho do Backyardigans passando na tv enquanto ele corta a "cabeleira"... Dessa vez, a cabeleireira deixou ele brincar com um carrinho, que acabou vindo para casa. Coitada. Ela foi dar justamente um carro para o Gabriel. Esse não volta mais mesmo!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Dicionário do Gabriel

Abaixo as palavrinhas que o Gabriel já aprendeu e como ele as pronuncia. A medida que ele for aperfeiçoando o vocabulário vou incluindo e informando. Aaa - Arara Acha - bolacha Aiaiá - Sandália Aua - água Au au - cachorro Bóa - bola Cabô - acabou Caiu - caiu Caum - caminhão Carro - carro Chá - chá Cindeiéia - Cinderela Cuco - suco Diigi - dirigir Fifelo - chinelo Fuva - chuva Go - Chegou Gol - gol Iapá - obrigado Ivo - livro Mamã - mamãe Mão - mão Mimi - dormir Ném - não Nenê - nenê Ofá - sofá Ossa - nossa Pai - pai Papa - comida Pé - pé Pel - papel Pepê - chupeta Popô - cocô Pexe - peixe Quelo - quero Tem - trem Tetê - qualque coisa não relacionada aqui Tchau - tchau Titicha - titia Vovô - vovô Vovó - vovó Xixi - xixi

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O livro

Como nessa semana o bebê começou a ir na escolinha, a mamãe animou-se e comprou um livrinho para ele. É um livrinho com pouquíssimas e resistentes páginas. São tão duras que acho que são feitas com madeira... O livrinho tem uma figura e seu respectivo nome em cada página. É bem colorido e também tem ilustrações com a Turma da Mônica. Ele é muito bom para despertar a curiosidade e estimular o bebê a falar o nome de cada figura.Entre as figuras estão o porco, o urso, o tambor, a bola e claro o carro.
O bebê ainda não conhece todas e por isso não sabe dizer o nome de todas elas, mas já está se saindo bem. Ele já aprendeu a falar "ivo", que é o livro (vai ser legal quando o amigo da mamãe chamado Ivo vir aqui em casa...)
Percorremos as páginas com ele falando o nome de cada figura para ele ir assimilando. Ele aprendeu a identificar e dizer " o tem" (trem) e quando chega na página do tambor, bate na página gritando "tum, tum, tum" ou "tá, tá, tá".
Ah, quando ele vira a última página diz: "cabô" e fecha o livro.
"Cabô!"

Letra da música "Oito Anos" - Paula Toller

Por que você é Flamengo E meu pai Botafogo O que significa"Impávido Colosso"? Por que os ossos doem Enquanto a gente dorme Por que os dentes caem Por onde os filhos saem Por que os dedos murcham Quando estou no banho Por que as ruas enchem Quando está chovendo Quanto é mil trilhões Vezes infinito Quem é Jesus Cristo Onde estão meus primos Well, well, well Gabriel... Well, well, well Well Por que o fogo queima Por que a lua é branca Por que a Terra roda Por que deitar agora Por que as cobras matam Por que o vidro embaça Por que você se pinta Por que o tempo passa Por que que a gente espirra Por que as unhas crescem Por que o sangue corre Por que que a gente morre Do qué é feita a nuvem Do qué é feita a neve Como é que se escreve Réveillon Well, well, well, Gabriel...

Vídeo da música "Oito Anos" - Paula Toller

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mal acostumado

Quando se tem um filho nosso comportamento precisa ser repensado, pois qualquer coisa que fazemos está sendo muito bem observada pelo menor de plantão. Digo isso porque já tive alguns exemplos com o Gabriel. O que mais me chamou a atenção foi o do charuto. Normalmente sábado a noite costumo sair na sacada do apto para degustar um charuto e apreciar um bom whisky. Às vezes meu sogro me acompanha nessa difícil jornada. É muito bom para relaxar, para pensar na vida e até mesmo para jogar conversa fora. Quando meu sogro não está, a mamãe é minha companhia. Reclama da fumaça mas fica ali comigo conversando. Um dia desses, estava na sacada com todos os meus acessórios a postos, só esperando a mamãe sair do banho para pegar o bebê e levá-lo para dormir para eu acender o charuto e começar o ritual. Nesse meio tempo fiquei sentado na sacada com o Gabriel no meu colo deixando o charuto (ainda embalado) em cima da mesinha. Para minha surpresa, ele não pega o charuto e leva diretamente a boca, como se fosse fumá-lo!!! Só fez isso porque já me viu fazer. Não tem outro motivo. Por isso é preciso tomar cuidado com o que se faz e o que se diz. Afinal... Um outro bom exemplo ocorreu há duas semanas quando meu sogro veio almoçar aqui em casa. Na hora de ir embora, angústia no peito, ele resolveu levar o Gabriel junto com ele para buscar o carro. Como normalmente com o vovô tudo pode, ele veio no banco da frente fuçando em tudo. E desde então não pára de dizer (sempre que lembra): "o cao do vovô! O cao do vovô!" É dia e noite dizendo essa frase. Afinal no "cao do vovô" ele anda no banco da frente, bagunçando no porta-luvas e nas coisas e no carro do papai, ele fica preso na cadeirinha, no banco traseiro, o que é muito mais chato!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Carros

Já faz algum tempo que o Gabriel descobriu os carros. E desde então foi paixão total. Parece que veio com ele no DNA. Ele simplesmente adora carros! Inclusive foi uma das primeiras palavras que ele aprendeu a pronunciar. Com seu jeitinho peculiar, mas sabíamos que "paco" para ele siginificava carro. Até porque era difícil não saber, tamanha a quantidade de vezes que ele a pronunciava e apontava com o dedo quando um carro aparecia em seu campo de visão. E como quase não tem carro em São Paulo... Sempre que possível o presenteio com algum modelito. Ele tem carros grandes, médios e pequenos. Tem caminhões, jipes e fuscas. Tem até um Mercedez Classe A em miniatura que meu amigo Júlio Mesquita deu para ele. Ele adora e brinca com todos. Sem distinção de modelo ou tamanho. Para ele é carro. É paixão. Mas o que eu acho mais legal e emocionante é assistir junto com ele ao filme "Carros", da Disney. Principalmente o início, quando uma corrida é disputada a toda velocidade pelo famoso carro vermelho "Relâmpago Mc Queen". Desde o momento quando ele pede para colocar o DVD do filme, a festa é incrível. Ele muda o comportamento, fica com uma alegria estampada no rosto e começa a falar sem parar: "cao", "cao"... Tento negociar para assistirmos um outro desenho. Mas não tem conversa. Quando coloco o dvd e o filme começa a aparecer na tela, pergunto: _"Como o carro faz?" E ele imediatamente responde sorrindo: _"vruuuuummm!!!". Quando surge na tela o carrinho vermelho a explosão dele é total. Ele vibra a cada lance da corrida. Solta um "oooopppaaaa" quando um carrinho quase bate na lateral da pista. E de repente fica imóvel, em silêncio prestando atenção ao filme. Completamente hipnotizado. Fica ele hipnotizado de um lado com o filme e eu de outro com o seu comportamento. E por alguns instantes nem acredito que isso tudo é verdade. Nem acredito que ali do meu lado está meu filhinho, assistindo e vibrando com os carros que passam.

Na escolinha

Hoje nossa rotina foi alterada. Afinal o bebê começa na escolinha. Como ele entra as 7:30 horas e temos que arrumar um montão de coisas, o jeito foi acordar bem cedo. Primeiro a mamãe levantou, depois o bebê chorou e o papai foi pegá-lo no berço. Hoje ele não conseguiu tirar aquela costumeira sonequinha na nossa cama. Teve que ir à luta... Enquanto a mamãe trocava o bebê e colocava o seu uniforme (ele ficou lindo!), o papai foi tomar banho. Quando eu sai e estava me trocando o bebê veio até o quarto e ficou tentando subir na cama. Falei para ele que não podia e sabe o que ele me disse? _ "Quélo mimi". Coitadinho... Não deu. Tivemos que sair para a escola. Chegando lá a mamãe o deixou e eu fiquei aguardando no carro. Claro que ele chorou e não queria ficar. Mas a "titia Mariuza" o distraiu e a mamãe afastou-se. Que aperto no coração! Mas é para o seu próprio bem. Afinal a escola é necessária e além da parte pedagógica, ajuda na socialização e na formação de boas amizades. Como hoje é a primeira vez que vai à escola, ele fará uma adaptação para não estranhar. E por isso essa semana não ficará o período todo. Somente algumas horinhas por dia. Hoje foram só duas horinhas (que para ele devem ter sido eternas...). Amanhã fica um pouquinho mais e assim sucessivamente até adaptar-se e poder ficar o período todo. Quando fui buscá-lo estava ansioso, afinal todos sabemos a cara de alegria que todo filho recebe o pai quando o avista na saída da escola. Estava esperando ele vir correndo, com um sorrisão no rosto a me abraçar. Mas a reação foi outra: quando me viu, soltou da mão da "titia" e começou a chorar pedindo meu colo. Estava estranhando o ambiente, as pessoas. Queria o meu colo como segurança. Também estava com sono. Peguei ele no colo e fomos para o carro. Já no trajeto ele foi melhorando até que um sorrisão apareceu. Agora está aqui em casa, em segurança e na companhia de quem ele conhece. Mas tenho certeza que é só uma questão de tempo. Logo, logo ele vai curtir a escolinha e os seus amiguinhos. É só ter um pouquinho de paciência que tudo se ajeita.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Gratas surpresas

Sob o comando de Deus, a natureza é mesmo perfeita. É só parar um pouquinho e prestar atenção como as coisas acontecem. Lembro quando o Gabriel, com quase 1 aninho de vida, estava para andar. Todo firminho, segurava em nossas mãos, ficava de pé, mas ainda não tinha coragem para sair andando sozinho. Precisava de nossa ajuda e de nosso apoio. Tínhamos curiosidade para saber quando e como andaria sozinho pela primeira vez. Até que em 21/03/2009, no meio da festa que comemorávamos 05 anos de casamento, ele resolveu que era o dia e saiu equilibrando-se e andando no meio do salão e das pessoas. Roubou a cena totalmente. Que emoção... Agora estamos vivendo outra situação semelhante. A do momento em que ele vai começar a falar. A cada dia que passa, ele aprende uma palavrinha nova e a pronuncia do seu jeitinho. Às vezes repete o que dizemos, como um papagaio e às vezes nos prega uma peça. Como um dia desses no jantar quando ofereci a ele um pedacinho de peixe e ele balançando a cabecinha e virando-se para o outro lado me disse: "não quélo". Sabemos que ele falará muito em breve. Mas não sabemos quando será e nem como. Só sabemos que ele nos surpreenderá mais uma vez. Que bom!