A Magia do Natal

E nesse ano aconteceu de novo... 

O baixinho escreveu a cartinha e entregou para o Papai Noel, que o visitou na escola. Pediu como presente a Batcaverna do Imaginext.

Ficou todo apreensivo pois não sabia ao certo se receberia a visita do bom velhinho e, mesmo que ele viesse, se traria o presente escolhido. Tudo era uma questão de saber se comportou-se direitinho durante o ano para fazer por merecer o presente escolhido na Noite de Natal.

Como sempre, acordou no dia 25/12 e foi me chamar para ir com ele até a sala para ver se tinha algum presente. Olhou embaixo da árvore de natal e não tinha nada... No tapete da sala também não! Começou a ficar sério... De repente correu olhar na varanda e ali estava uma caixa enorme: "Pai, tá lá fora! O Papai Noel deixou meu presente lá fora..." e saiu correndo feliz para buscá-lo. 

Pena que um dia crescemos e tudo isso acaba...

A primeira formatura

Já faz tempo que o papai não passa por aqui, né filho? É que com a correria do dia-a-dia acabei não tendo mais tempo livre para entrar aqui e relatar um pouquinho da nossa convivência.

Dia 29 de novembro teve a sua formatura do Infantil e obviamente não posso deixar de registrá-la aqui, mesmo com um mês de atraso.

No início achei um pouco exagerado a escola fazer a formatura do Infantil no Anhembi, ter que mandar fazer roupa e etc..., mas no final valeu muito a pena. A sua formatura estava linda. Foi demais!

O tema escolhido foi o Oscar e cada turma representou um filme. Teve Happy Feet, Darting Dance, Quem Quer Ser Milionário e o da sua turminha, que era o Máscara. Como você dançou bonito, filho! Deixou a todos nós emocionados e muito orgulhosos de você. 

Parabéns, filho por seu primeiro diploma. Que seja o primeiro de muitos e que esse orgulho que sentimos de você nesse dia possa se repetir várias vezes em todas as suas formaturas. 

Obrigado também à vovó Maria, à Tia Jana, ao padrinho Pepa, à madrinha Márcia e ao Tio Gu e à Tia Fiorina por estarem presentes para assistir a sua primeira formatura e compartilharem esse momento feliz conosco.

Diário de um Banana

O baixinho descobriu o "Diário de um Banana" através de um coleguinha na escola. Numa visita à livraria, viu e pediu para a mamãe comprar. Apesar de não ter idade para esse tipo de leitura (nem ler ele sabe ainda!), estimulamos pois sabemos que irá ajudar a fortalecer o hábito da leitura.

Assim, ele se diverte com as histórias que pede para lermos e, ao mesmo tempo, faz os  desenhos seguindo a sua imaginação. E eles ficam perfeitos, afinal desenha os personagens muito bem.

Outro dia, achei o dvd da série e comprei para ele poder visualizar melhor o que está no livro. Adorou e já está no filme 2. Tem 3. Logo, logo terei que comprá-lo... Já o livro soube (e vi) no domingo que são 7 partes até agora. Meu Deus! Mas todo esforço é válido quando é para uma boa causa. Boa "leitura" e diversão, filho.

Desenho do Corinthians

Ontem, durante o jogo, pedi para o Gabriel fazer um desenho do Corinthians para mim. Ele gostou, saiu correndo atrás do caderno e do lápis, e em menos de um minuto voltou com o desenho que está aí ao lado.

Fez assim, num piscar de olhos. Mas o que mais impressionou-me foi que dentro do círculo, que para ele é o logo do time, é possível ler em sentido horário "Corinthians".

Importante: ele ainda não sabe escrever. Está tendo os primeiros contatos com a alfabetização esse ano. Que orgulho desse baixinho!

Obs. e mais abaixo ele ainda fez uma moralzinha com a mamãe, que torce para o São Paulo...

Aprendendo a pedalar

Apesar dos seus 05 anos o baixinho ainda não aprendeu a andar de bicicleta. Um pouco por falta de esforço do papai e da mamãe, que precisam sair mais com ele para pedalar, e um pouco também pela "preguiça" dele de pedalar.

No último sábado aproveitamos o lindo dia para mais uma tentativa. Em vão... Ele empurra o pedal com o pé direito, mas não completa a volta para impulsionar com o pé esquerdo e fazer a magrela ganhar força e andar. Fica com receio de cair e olha mais para o chão do que para a frente. Coisa de iniciante...

Mas acho que com o tempo e os estímulos que precisamos criar, como por exemplo, levar junto um amiguinho que já anda de bike, podem ajudá-lo nessa tarefa.

Ah, e ele também precisa deixar de ser preguiçoso. No meio da "aula" ele se cansou e falou irritado: "bem que vocês poderiam mandar instalar um motor nessa bicicleta!". 

O Primeiro Bilhete da Escola

Demorou, mas ontem recebemos o primeiro bilhete da professora do Gabriel, advertindo-o sobre o seu comportamento na escola.

Nada muito grave que não possa ser revertido e considero até dentro da normalidade do dia-a-dia de uma criança com a idade dele, mas obviamente que não pode passar em branco. Até porque eu e a mamãe já pressentíamos isso e estávamos conversando com ele há alguns dias e pedindo para que se comportasse na escola e parasse com as brincadeiras de lutar ou de empurrar porque isso não acabaria bem. 

O Gabriel é um bom menino, inteligente e muito disciplinado na escola e em casa. O problema é a influência de alguns coleguinhas. Quando se juntam, pegam fogo e aí... 

A consequência foi uma boa conversa, uma bela bronca e alguns castigos para fazer doer um pouco para ele perceber que o que fez não foi aprovado, principalmente porque já tínhamos conversado com ele várias vezes sobre isso.

Assim, a mochila nova e a lancheira do Angry Birds foram aposentadas por uns dias e ele vai levar para a escola a mochila antiga e já desgastada. Joguinhos do Cartoon Network no computador só no próximo mês.

Não é fácil educar. Dói nele e em nós, mas é preciso.

Domingo na casa da vovó

No domingo passado o baixinho ficou com a vovó Maria para o papai e a mamãe almoçarem juntinhos e a sós para comemorarem o aniversário de casamento. Sabemos da importância disso, mas confesso que não é simples sair sem ter o Gabriel conosco. Fica faltando uma peça no nosso quebra-cabeça familiar. Já estamos acostumados com ele ao nosso lado, bagunçando e até mesmo reclamando ou fazendo manhã.

Ele adora ficar na casa da vovó e sempre vai para lá armado de brinquedos para se divertirem juntos. Coitada da vovó, às vezes até jogar bola sobra para ela, o que a deixa esgotada. Mas dessa vez ele foi mais legal. Levou massinha de modelar, um jogo e um quebra-cabeça. 

Tudo normal e dentro do padrão, até percebermos que o quebra-cabeça que ele tinha levado não era o de 15 peças e sim o de 90!!! Coitada da vovó... Mas foi tudo bem, eles distribuíram as peças em cima da mesa  e começaram a diversão. Muita conversa e ação.

Quando voltamos para buscá-lo no final da tarde, ao perguntar se ele se comportará, veio a inusitada resposta: "não e levei umas broncas". Nada demais, apenas aquelas tradicionais "desce do sofá porque senão você vai cair" e outras... Mas o mais legal foi que ele pediu para a vovó ir buscá-lo na escola um dia desses. E a vovó querendo safar-se respondeu que mora longe da escola e por isso chegaria muito tarde lá para buscá-lo e isso seria ruim. Ele ouviu, pensou e respondeu de uma só vez: "então sai mais cedo de casa, vovó!".

O nosso Jedi

Gabriel: 05 anos

Há 05 anos, numa segunda-feira, o Gabriel veio ao mundo. Lembrarei para sempre desse dia e de todos os detalhes.

O levantar cedo para ir trabalhar e não ir. Sair correndo para o hospital, sem saber ao certo se ele nasceria naquele dia ou seria apenas mais um exame. Chegar no hospital, ligar para o médico e saber que sim ele nasceria naquele dia. Em algumas horas. Ficar aguardando ansioso na recepção e ficar sabendo em cima da hora que o médico já tinha chegado e que minha esposa estava no centro cirúrgico. Sair correndo desorientado para não perder a oportunidade de assistir ao parto. Lembrar que a máquina fotográfica ficara no carro, lá no subsolo. Sair correndo. Voltar, trocar de roupa e entrar desesperadamente no centro cirúrgico sem saber ao certo onde estava indo. Ser contido pelo anestesista: "Fica aqui atrás! Ao lado de sua esposa". Ela que estava anestesiada e bem sonolenta. Falava bem calmamente. De repente ser chamado para ir para a frente e dali ver sem crer ainda o seu filho nascer. Vê-lo saindo ao poucos, puxado pelo médico e soltar a garganta... Não conter as lágrimas (até agora quando escrevo) e ficar sem saber se fotografa ou se vê a olho nú. Enfim, ficar bobo, paralisado. Pegá-lo no colo e levá-lo para a mamãe ver. Ir atrás da enfermeira, que saiu com ele no colo, para atender um pedido da mamãe: "você não sai de perto do nosso bebê, hein...". Ficar impressionado com a limpeza que as enfermeiras e médica faziam em todos os buraquinhos de seu pequenino corpinho. Subir para o berçário, ligar para os familiares e amigos. Chorar mais um pouco. Em seguida dar o primeiro banho. Morrendo de medo. Tão frágil... Depois ir para o quarto ver a mamãe e receber o bebê no quarto. A primeira amamentação. As visitas que começavam a chegar. Alegrias e emoções trocadas ali a todo momento. Passar duas noites dormindo na poltrona do quarto, só para ficar ao lado do bebê e da mamãe. Voltar para casa. Como nos sentimos preocupados ao sair do hospital com nosso pequeno bebê e trazê-lo para casa. Tudo tão frágil... Mas acho que conseguimos. Chegamos até aqui unidos, alegres e com muito amor no coração. Nesses 05 anos passamos por muitos momentos juntos e, graças a Deus, suportamos todos e nos consolidamos ainda mais como família.

Parabéns, filho! E obrigado por fazer parte das nossas vidas.

Pintura de Gente Grande